miércoles, 23 de abril de 2014

Carta del Obispo Emérito de PEMBA

Acabo de receber a comunicação do imprevisto falecimento da nossa querida Irmã Miriam. É me muito difícil exprimir os meus sentimentos de surpresa, perplexidade e profunda mágoa ao tomar conhecimento desta triste notícia. Não consigo compreender e me é deveras difícil crer como uma pessoa como a Irmã Miriam, cheia de vitalidade, exuberância e alegria contagiosas possa se apagar repentinamente e desaparecer definitivamente do nosso convívio.
Conservo na memória e no fundo do meu coração gratas lembranças da sua pessoa e do seu tão especial modo de ser: a sua espontânea bondade, o seu amor e dedicação pela Igreja que está em Pemba, mas sobretudo lembro-me da sua solicitude e do seu carinho para com as crianças, as quais ensinava muitas coisas, preparando-as deste modo para o amanhã.
Quantas vezes, passando eu por Metoro, a Irmã Miriam não me deixava ir sem me levar a visitar as crianças da sua escolinha que ela tanto amava e sem que elas cantassem ou recitassem para mim um canto ou algo que tinham aprendido. Era de facto uma grande mulher de Deus, uma religiosa de grande afeto.
Por Dom Ernesto Maguengue
Obispo Emérito de Pemba

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